quinta-feira, 4 de outubro de 2007

TATI E DICKSON - 4 - Massai Mara

Chegamos ao Massai Mara na tarde da quarta-feira e ficamos até a sexta-feira. Logo na entrada do parque vimos um leopardo no alto de uma árvore, bem na beira da trilha, animal raro de se ver. devido à posição do sol, nas fotos só aparece a silueta do animal.
Vimos muitos leões, que às vezes passam tranquilos entre os carros, que param para dar passagem à sua majestade.
Vimos também muitos abutres desta vez, de várias espécies. O papel deles é fundamental na limpeza das carcaças; dizem que, se não fossem eles, o cheiro de carniça no parque seria insuportável.
Na primeira noite dormimos em barracas. Na segunda e terceira noite conseguimos os pequenos alojamentos que ocupamos da primeira vez que estivemos no parque.
É uma beleza a sensação de liberdade no meio dos animais no seu habitat natural. E acompanhados dos filhos é melhor ainda, cada um mais empolgado com o que se estava vendo. Só podemos agradecer a Deus pela beleza da natureza, e que alguém há algum tempo atrás teve a feliz idéia de preservar nestas parques naturais.




Agosto é o melhor mês para se ver animais no Massai Mara. Acontece a migração anual de gnus e zebras do Parque Serengueti, na Tanzânia, para o Massai Mara. Vários programas do canal National Geografic já mostraram esta famosa travessia do rio que divide os dois países. Os animais são vítimas dos crocodilos na travessia, e depois dos leões, cheetas e outros predadores nas planícies. São mais de 2 milhões de gnus que fazem a travessia. Tivemos a sorte de ver um grupo deles iniciar a travessia numa braço mais seco do rio Mara.

Numa das fotos: o marco da divisa seca entre os dois países.









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Foram tantas boas lembranças dos meninos (o Léo e o Paulo), que só falávamos deles quando estivemos no parque com eles (acho que o Dickson e a Tati ficaram cansados de tanto que a Lídia e eu nos referíamos a eles quando visitamos o parque pela primeira vez...) Seria um sonho ter a família toda reunida para uma experiência destas. E o sonho se realizou (pelo menos na telinha do computador)...
... pois nada que a tecnologia não resolve. Tiramos foto no mesmo lugar e... vejam o que o Paulo fez no computador (precisando do seu serviço, é só contratar...)
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Dickson e Tatiana visitaram a aldeia massai que nós visitamos na outra vez com o Léo e o Paulo. Passaram pelas mesmas belas e boas experiências de conhecer um pouco de uma cultura super-primitiva, mas que convive com a era atual, procurando manter as suas raízes na forma de morar, de constituir família, de se caracterizar com muitos adornos, na maneira de vestir, etc.



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Foi muito legal reencontrar o guia massai MBANDI, que esteve conosco no safári com o Léo e o Paulo. Cumprimentei-o como velhos amigos... dia seguinte ele nos deu de presente um "shuka" - uma manta massai, e um colar massai para a Lídia. Lógico que posamos com os presentes e o Mbandi.
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Desta vez vimos muitos elefantes, várias manadas, bem de perto. E uma cheeta (guepardo) estirado na sombra. Normalmente parece que os animais ignoram os turistas: andam normalmente como se ninguém estivesse ali a observá-los. Alguns são mais ariscos e assustados e saem correndo.
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NOSSO COZINHEIRO











O nosso cozinheiro Bernhard preparava toda a excelente comida em fogo de carvão, no chão. Colocava uma grade por cima das brasas e ali cozinhava. Sempre arrumava a mesa com capricho nos acampamentos e na beira da estrada para os lanches, com muita agilidade.




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A VOLTA


No final do safári, uma última foto com o jipe Land Cruiser de capota aberta. (Na estrada não é permitido andar de capota aberta; só dentro dos parques.)















VALEU, pessoal, mais ste safári!!! Quem serão os próximos a vir fazer um safári?





















TATI E DICKSON - 5 - Oceano Índico


MOMBASA
De 27/agosto a 1º/setembro (segunda-feira a sábado) visitamos o litoral do Quênia.
Nossa primeira visão do Oceano Índico foi junto ao Fort Jesus, em Mombasa!
Vasco da Gama, navegador português, passou por aqui em 1498. O Forte foi construído em 1593, como ponto de apoio e proteção no caminho para a Índia. Em 1698 o Forte foi conquistado pelo árabes e a cidade ficou sob o domínio do Sultão de Oman.
A parte antiga de Mombasa tem forte característica islâmica na sua arquitetura. O guia turístico Mohamed nos levou para conhecer a cidade velha e o Forte, contando muitos detalhes da história da cidade.
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MALINDI




De Mombasa fomos para Malindi, ao Norte (2horas de viagem). Vimos muitas plantações de cisal no caminho.

Os táxis são estes carrinhos de 3 rodas (rominsetas???); não sei como agüentam as ruas esburacadas... (as ruas e estradas são um capítulo à parte no Quênia).

Quando visitamos o Malindi Marine National Park, a maré estava baixa. Como é uma região de corais, formam-se pequenas piscinas no fundo do mar, que ficam descobertas na maré baixa, cada uma formando um pequeno aquário, com corais, algas e pequenos animais; água límpida, transparente. Vimos ouriços do mar, caramujos, pequenos peixes e esta estrela-do-mar. Parecia que a gente estava mergulhando, vendo o fundo do mar. Foi uma experiência muito linda!

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BAOBÁS

No trajeto (e tb. em Mombasa) vimos muitos baobás - árvores enormes, com troncos muito grandes, e algumas parece que estão plantadas de cabeça para baixo, sendo os galhos as raízes (assim diz a lenda).

Se não me engano, o baobá tem um destaque no livro "O Pequeno Príncipe" e é uma árvore característica desta região da África.


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DIANE



Na sexta-feira fomos de Malindi para Diane (pena que não fomos antes...); uma praia belíssima, com areia limpa. Ficamos num excelente hotel, com poucos alojamentos. O hotel oferece aulas de mergulho; mas o pouco tempo não permitiu desfrutarmos desta experiência. O almoço com frutos do mar no restaurante à beira-mar ficou na lembrança!





Quando chegamos em Diane, a maré estava baixa e o pessoal estava alugando camelos para passear na praia... uma visão belíssima! - A maré muda a cada 6h, num movimento impressionante das ondas. Na maré cheia, as ondas batem nas mesas do restaurante à beira mar; na maré baixa, a praia se estende longe, como se vê aqui, deixando os barcos ancorados ao alcance da sua mão.
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Mombasa é uma ilha. Para ir ao litoral Norte existe ponte; mas para o litoral Sul é necessário pegar o Ferry Boat. Na ida para Diane foi ótimo, sem fila e rápido. Mas na volta demoramos mais de uma hora para atravessar. A temperatura fora do carro chegou a 51ºC (no termômetro do carro). - Muito pedestre atravessa a balsa - uma multidão! coisa impressionante! - Levamos umas 9h na viagem de volta, principalmente devido às péssimas estradas em obras nas proximidades de Mombasa e de Nairobi. O maior trajeto está com bom asfalto. - Chegamos bem em casa, cansados, às 20h30min da noite de sábado.

TATI E DICKSON - 6 - Passeios em Nairobi

PASSEIOS PELA CIDADE DE NAIROBI





No centro da cidade de Nairobi há este prédio redondo - Kenyatta Conference Center - de onde pode-se ver toda a cidade - um belo espetáculo! - Esta é a área do Poder público: os prédios do governo estão localizados aí.
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A caminho do centro para a nossa casa pela Ngong Road (via alternativa; a outra é a Langata Road, que passa no Parque Nacional de Nairobi), fica o cemitério dos mortos na 2ª Guerra Mundial- africanos e europeus deste lado da África que lutaram com os aliados (ingleses).
Nestas colunas estão inscritos os nomes dos soldados que estão sepultados em outros lugares ou que desapareceram durante a 2ª Guerra Mundial. - As sepulturas são muito bem cuidadas por uma organização internacional e os jardins são impecáveis, algo impressionante!

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As feiras massai são um espetáculo à parte. Cada dia há uma feira em algum canto da cidade. Esta (da foto) é uma das melhores, num estacionamento coberto de um grande shopping perto das embaixadas. - No chão: colares festivos, de tudo o que é tamanho.
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MAMBA VILLAGE


Perto de casa (10 minutos) fica um parque de lazer (Mamba Village)aberto ao público,com restaurante ao ar livre, com lago e barcos, camelos e cavalos para montar, e criação de crocodilos e avestruzes. Os crocodilos ficam em cercados diferentes, de acordo com o tamanho.
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SAFARI WALK - 05.09.07







No Safari Walk, que fica no Parque Nacional de Nairobi (há 15 minutos da nossa casa, em direção ao centro da cidade), vimos de perto estes animais: búfalo (sempre fazendo pose para foto!), zebra albina (uma raridade!), hipopótamo pigmeu (natural de Ghana), rinoceronte branco,leões, e vários outros. O leão e a leoa deram um espetáculo à parte (impróprio para menores). Se tiver curiosidade, visite o site:
























































Para fechar com chave de ouro o passeio pelo Safari Walk, conseguimos entrar no cercado das cheetas (guepardos) e registrar estas belas fotos. (Não reparem a atitude inicial medrosa da Tati; o bicho é manso... até ficar brabo!!!)
















TATI E DICKSON - 7 - Cultos, em casa, e...despedida


CULTOS...
Mesmo com todas as viagens e programações, nos finais de semana estávamos de volta para os cultos. Nos 4 domingos que o Dickson e a Tati estiveram aqui, fomos a culto; e duas vezes eles assistiram ao culto em Swahili, filmando boa parte dos cantos (que são lindos!!!).
Podem ver, pelas roupas, que faz frio aqui no inverno (por volta dos 11 graus C), por causa da altitude; mas é um frio gostoso, seco. Mas no sol sempre esquenta.











No dia 26/08 fomos no culto na

nossa congregação na Uhuru Highway Lutheran Cathedral. Naquele dia o Evangelista Sylvester estava vestido a rigor (imperdível uma foto com ele!). - Depois fomos para a congregação de Kawangware, onde pegamos uma boa parte do culto (que começa 1h mais tarde que o nosso) Veja os turistas fotografando e filmando tudo!!!. - E depois do almoço fomos para a congregação de Kibera, onde houve a inauguração de uma cancha de basquete patrocinada por uma escola de afro-americanos de St.Louis, MO, EUA. O Bispo Obare dirigiu a cerimônia de inauguração e fez a primeira "cesta", sob aplausos. Fica a foto com o bispo como registro para a posteridade!

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No último domingo, após o culto, ainda uma passadinha da Feira Massai, a caminho de casa. A gente sempre encontra algo mais para levar de lembrança. O artesanato é muito diversificado e bem acabado. Há muitas peças de ébano (pau preto, como chamam em Moçambique)e de outras madeiras, de pedra sabão, de fibra de bananeira, de tecido. E o que vale é a barganha: nunca se deve comprar pelo primeiro preço oferecido. Eles fazem o preço de acordo com a cara do freguêz. Normalmente se consegue a peça desejada pela metade do preço ou menos ainda.




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EM CASA:


Um gostoso almoço de despedida nos fundos de nossa casa, para deixar mais saudades ainda da "comida da mamãe".















Dickson instalou e configurou o computador que a Lídia ganhou emprestado da nossa amiga Rhoda.
Até o momento da saída ainda estava verificando detalhes e ensinando o manejo. Lídia tem o seu prórpio cantinho agora para falar com os filhos e com os amigos. Não precisamos mais ficar disputando o computador do escritório...
VALEU, Dickson; BRIGADUUU!!!


As flores que a Tati ganhou no dia antes de viajar (pena que não deu para levar junto...)
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A DESPEDIDA








HORA DA DESPEDIDA: (sniff...sniff...sniff...)
"Acabou-se o que era doce..." Fim de férias, hora de voltar para casa. Últimas fotos no aeroporto. Viajaram dia 6 de setembro até Johannesburg, na África do Sul, onde pernoitaram num hotel no próprio aeroporto, e seguiram viagem dia seguinte para São Paulo e Porto Alegre.
(O duro foi que no dia 7 eu viajei para Moçambique, e a Lídia ficou sozinha em casa, depois de um mês de agitação ... foi difícil para ela; mas ela sobreviveu!)
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DE VOLTA AO LAR: Chegaram perto da meia-noite do dia 7 de setembro em Porto Alegre. "Seu" Valdir, Da. Marilu (pais do Dickson), o Léo e o Paulo estavam no aeroporto esperando por eles. Dia seguinte, sábado, "seu" Valdir preparou um fabuloso churrasco para toda a turma. E na semana seguinte a tia Irene (de S.Paulo) e a tia Kuki (de P.alegre) + o Léo, o Gustavo e o Paulo (que tirou a foto) foram jantar na casa do Dickson e da Tati e ver as fotos, matando a saudade daqui. (Numa das fotos: Ao desfazer as malas, a Tati colocou todas as 'tralhas' que eles trouxeram daqui em cima da mesa e registrou numa foto!)

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ATÉ A PRÓXIMA:


Filhos queridos, amamos muuuuuuito vocês! (O Léo, o Paulo e o Martin tb!!!!). Como foi bom ter vocês aqui conosco! Agradecemos a DEUS que protegeu a todos nós nas muitas viagens e nos deu esta alegria de estarmos juntos por um mês aqui no Quênia. Pai e mãe.

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Se você quiser ver mais fotos da visita do Dickson e da Tati, visite o site que o Dickson preparou sobre a viagem: tati.dickson.nom.br/fotos