sexta-feira, 7 de março de 2008

7 - NOSSO VÔO PARA O BRASIL

Por causa da violência pós-eleitoral no Quênia, nosso trabalho pastoral estava sofrendo, pois não havia condições de fazer visitas pastorais nem realizar outras atividades. (leia a carta que foi enviada aos congregados antes de viajarmos; no final do BLOG). Na quarta-feira, dia 30 de janeiro, foi decido que na sexta-feira, dia 1º de fevereiro, deveríamos ir ao Brasil, para trabalharmos por um mês aí, compartilhando com pessoas e congregações da IELB o nosso trabalho e nossas experiências aqui no Quênia.

Na quinta-feira a Lídia e eu nos encontramos com o Pastor Omodhi e sua esposa Clara, e depois com o Bispo Obare e sua esposa Eunice, para comunicar-lhes a decisão tomada, e repassarmos ao Pastor Omodhi, responsável pela paróquia, parte do trabalho previsto para o mês de fevereiro.

Quando voltamos para casa, fomos preparar as malas às pressas.

Mombasa Road, caminho para o aeroporto.


Na sexta-feira pegamos o avião para Johannesburg, na África do Sul (4 horas de vôo), onde tivemos que esperar até o dia seguinte para pegar o vôo a São Paulo (11 horas de vôo); e de São Paulo, após esperarmos 6 horas, pegamos outro vôo a Porto Alegre (1h30min de vôo), onde chegamos no dia três de fevereiro a uma hora da madrugada.

Deus nos guardou e protegeu em todos os vôos e demais viagens, e abençoou nosso trabalho no Brasil. A ELE somente seja a glória!

P.S.: E ao povo do Brasil, nosso amor! Lídia
(A seleção das fotos e a revisão do texto ficou por conta da Lídia, que fez este acréscimo. Apoiado!)

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Carta enviada junto com o Boletim Eletrônico a todos os congregados, e lida no culto pelo Pastor Omodhi, explicando o motivo da nossa viagem repentina:

Queridos amigos

Esta é uma carta pastoral que dirijo aos meus congregados. Eu e minha esposa Lídia estamos indo ao Brasil por um breve período, talvez três (3) semanas, se Deus quiser. O Departamento de Missão da Igreja Luterana – Sínodo de Missuri (LCMS-WM) nos pediu para irmos e promover a missão do Quênia no Brasil. Parte do meu trabalho para permanecer como missionário no Quênia e como pastor na Uhuru Highway Lutheran Cathedral é conscientizar os parceiros a respeito do trabalho que realizamos, bem como buscar apoio junto à minha igreja de origem. Por causa da violência pós-eleitoral, visitas pastorais aos lares e outras atividades ficaram muito restringidas. Isto nos permite tomar vantagem desta situação (de violência) para cumprir esta outra responsabilidade, permitindo o trabalho futuro entre vocês e na igreja aqui no Quênia.

Lídia e eu estamos muito tristes com esta situação e confiamos em Deus que possamos voltar o quanto antes. Amamos o povo do Quênia, amamos este país, amamos o nosso trabalho, e amamos a igreja de nosso Senhor Jesus.

Vamos aproveitar este tempo para promover o trabalho no Quênia e procurar o maior número possível de contatos para falar a respeito das possibilidades missionárias que temos aqui e a respeito do bom trabalho de Serviço Social que é realizado entre crianças órfãs, meninos de rua, infectados e afetados pela AIDS, e entre outras pessoas necessitadas. Vamos falar das amizades que cultivamos aqui e sobre as bênçãos que Deus tem derramado sobre a Igreja Evangélica Luterana no Quênia, especialmente sobre a congregação e a paróquia da Uhuru Highway Lutheran Cathedral.

Pedimos desculpas que não conseguimos dizer “Até Logo” para cada um pessoalmente. Temos certeza de que Deus tem bons planos para nós nesta viagem. É a primeira vez que voltamos ao Brasil após estes 16 meses de atividades com vocês. Todo o trabalho vai continuar normalmente durante a nossa ausência. Pastor Omodhi é o responsável pela Paróquia e Deus vai abençoá-lo cada vez mais.


“Agora, pois, encomendo-vos ao Senhor e à palavra da sua graça, que tem poder para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados.” – Atos 20.32
Pastor Carlos Walter e Lídia Winterle




Um comentário:

Tati disse...

Pai e mãe, ficou muito bom o Blog ! Lindas as fotos e emocionante o texto! Que saudade de vcs ! Fiquem com Deus ! Beijos e abraços, Tati e Dickson