"Oi meus queridos filhinhos:
Pois é, hoje tivemos de novo mais uma coisa pra contar. O pai foi chamado pra fazer o enterro daquele rapaz que falamos ontem; ele é da tribo Sam Mburu, e a tribo dele fica muito longe daqui, umas 15 hs de viagem. Ele foi trazido pra fazer exames, pois tinha sérios problemas no coração; o caso dele seria só cirúrgico e ele teria de arrumar dinheiro pra tal. Como ele não tinha condição de voltar pra casa, ele ficou na casa de alguém da tribo dele que mora em Nairobi, enquanto a família tentava arrumar o dinheiro.
Não deu tempo; ele morreu dia 7 de maio e só foi enterrado uma semana depois, como é costume entre a maioria aqui. Bem, as tradições aqui são muito estranhas, estamos aprendendo muita coisa. A pessoa quando é solteira, deve ser enterrada na cidade onde morreu. Outra coisa, aqui eles não tem certidão de nascimento, ninguém sabe ao certo que dia nasceu, nem os pais sabem a idade do garoto; aí, ele tem entre 13 e 15 anos. Observamos as cruzes no cemitério: normalmente só tem o ano do nascimento (aproximado) e a data da morte.
Os pais dele não vieram pra ver o corpo, pois a mãe não pode chorar nem se aproximar dele; mas e aí, o que fazer; alguém tem que enterrar. Na aldeia dele, moram duas missionárias americanas; uma delas é enfermeira(Gloria) e já mora lá há 14 anos; a outra (Julia) está lá só há sete meses. Elas vieram pra providenciar o enterro do Antony Lerokole ,esse é o nome dele; elas são Luteranas,e pediram um pastor; ( os pais e o Antony tb são Luteranos. ) Aí entra o pai...."
2 comentários:
Es muy interesante escuchar de las constumbres funerabres en Kenya. Hace unas semanas nos visitó un antropólogo que ha hecho su estudio sobre estas costumbres en Africa, especialmente Camarón. Mucho ha cambiado en los últimos años por la posibilidad de refrigerización y también por que existe un ambiente dónde todos son considerados como iguales. En tiempos pasados solo la gente principal, como el cacíque o alguna otra persona de mayor importancia tenía funeral extravigante, poro ahora todo el mucho quiere hacerlo. Muchas veces la familia no tiene el dinero para hacerlo, pero siente obligada y por eso mendiga y presta y roba para juntar el dinero necesario para hacer una gran fiesta. Muy interesante lo que están comentando. Gracias!
Douglas Rutt
Es muy interesante escuchar de las constumbres funerabres en Kenya. Hace unas semanas nos visitó un antropólogo que ha hecho su estudio sobre estas costumbres en Africa, especialmente Camarón. Mucho ha cambiado en los últimos años por la posibilidad de refrigerización y también por que existe un ambiente dónde todos son considerados como iguales. En tiempos pasados solo la gente principal, como el cacíque o alguna otra persona de mayor importancia tenía funeral extravigante, poro ahora todo el mucho quiere hacerlo. Muchas veces la familia no tiene el dinero para hacerlo, pero siente obligada y por eso mendiga y presta y roba para juntar el dinero necesario para hacer una gran fiesta. Muy interesante lo que están comentando. Gracias!
Douglas Rutt
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