sexta-feira, 5 de outubro de 2007

TATI E DICKSON -1- Uma visita inesquecível!

Tivemos a grande alegria de ter a visita de nossa filha Tatiana e do nosso genro Dickson nos dias 10/Agosto - 06/Setembro/2007. Foi um mês maravilhoso, em que convivemos gostosamente como família, viajamos bastante conhecendo lugares maravilhosos do Quênia, agradecemos a Deus em casa e nos cultos, compramos bastante artesanato e lembranças, enfim, algo que ficou na lembrança!
Compartilhamos com os amigos e parentes um pouco desta nossa alegria através deste BLOG. São 7 postagens, contando e mostrando um pouco de cada lugar que visitamos. Lídia fez a seleção de fotos - o que não foi fácil dentre as mais de 3000 fotos que todos nós tiramos. Mas dá para ter uma idéia. Quem gosta de fotos, visite o site que o Dickson preparou desta viagem: www.tati.dickson.nom.br/fotos e viaje um pouco conosco pelo Quênia.
Assim, nossos três filhos já nos visitaram: O Léo e o Paulo em março deste ano (foi quando começamos com o BLOG, instruídos pelo Paulo); e a Tati e o Dickson agora em agosto/setembro.
Agradecemos a Deus por esta bênção, e por nos ter dado esta grande oportunidade de servir a ELE e à sua igreja aqui no Quênia.
Na foto: A chegada no aeroporto.

Chegando em casa, foi AQUELA FESTA ao abrir as malas e entregar tantos presentes e lembranças que nossos amigos e queridos do Brasil mandaram, além das encomendas que fizemos. MUITO OBRIGADO, PESSOAL, por todo o carinho e pelo monte de abraços e beijos que enviaram! O café, os bombons e chocolates, trouxeram um pouquinho do gostinho e do cheirinho do Brasil para a nossa casa. E todos os demais presentes estão sendo usados e desfrutados a conta-gotas...


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Tati e Dickson chegaram às vésperas do Dia do Pais (no Brasil, pois aqui não celebram esta data). Foi um grande presente que eu recebi como pai!!!


Naquele primeiro domingo em que estiveram aqui, tivemos dois batizados: de uma moça adulta, suéca: Karolina; e do pequeno Ryan Kinyanjui. O pai dele, Simon, está traduzindo o Livro de Concórdia para o Kiswahili.


A felicidade escancarada nesta risada diz tudo de como foram os dias aqui conosco: ÓÓÓTIMOS!

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O pessoal caminha muito nas ruas aqui em Nairobi. Deixávamos o carro no estacionamento da nossa igreja, que é bem central, e íamos "bater perna" no centro da cidade também. O Dickson tem muitas fotos da cidade no site que ele preparou sobre esta viagem. Quem gosta de ver fotos e quer conhecer mais sobre Nairobi, visite o site: www.tati.dickson.nom.br/fotos




Loja de artesanato e feira de rua é o que não falta em Nairobi. Vontade de levar tudo!!! (né Tati?!!!) Esta foi no Mercado Público Central.

O ORFANATO DE ELEFANTES abre ao público todos os dias das 11h-12h. É o horário que os tratadores trazem os elefantes órfãos do mato para o descampado que se vê nas fotos para dar mamadeira para eles. São elefantes pequenos (alguns de 1 mês) encontrados abandonados nos grandes parques nacionais, provavelmente porque suas mães foram mortas por caçadores. Quando maiores, eles são integrados nos Parques Nacionais novamente. O GLOBO REPÓRTER do dia 21/Setembro p.p. mostrou uma bela reportagem sobre o Quênia e deu destaque a este parque, que fica dentro do Parque Nacional de Nairobi (15 minutos de nossa casa).

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RESTAURANTE VERANDAH


O restaurante VERANDAH fica a meio caminho do Elephant Orphanage e do Giraffe Center. É uma excelente ambiente com muito boa comida para fazer uma pausa entre os dois parques!



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O GIRAFFE CENTER








O Giraffe Center (5 minutos aqui de casa) é uma atração imperdível! Cerca de 13 girafas e seus filhotes, numa reserva especial, podem ser alimentadas com ração e abraçadas do alto de uma construção rústica. Elas são animais muito limpos, não têm cheiro, e não dá mais vontade de sair de lá! - Na última semana aqui, O Dickson e a Tati voltaram lá para abraçar mais uma vez as girafas. Desta vez entramos na outra reserva que fica em frente e que abriga o girafa macho, enorme! Conseguimos chegar bem perto dele; mas este não dá para tocar.





O difícil foi selecionar algumas fotos dentre mais de 3000 que tiramos (os 4 juntos) durante este mês que o Dickson e a Tati estiveram aqui. Mas acho que com estas dá para ter uma idéia do que é o Quênia.



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O MUSEU KAREN BLIXEN






Esta é a casa/museu de Karen Blixen (3 minutos da nossa casa). Karen era uma irlandesa, casada com um inglês, que começou com plantação de café aqui e desenvolveu este bairro, que leva o seu nome. Onde nós moramos hoje era a fazenda de café; temos o mapa da época emoldurado em nossa sala. O livro "OUT OF AFRICA" (acho que é "Entre dois amores", em português), escrito por Karen, e o filme com o mesmo nome dão uma idéia o que era Nairobi e este bairro por volta de 1920. Vale à pena ver o filme. Dickson trouxe o filme legendado em português e fizemos uma sessão de cinema aqui em casa! Foi bem gostoso.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

TATI E DICKSON - 3 - NAKURU E NAIVASHA

A SAÍDA PARA O SAFÁRI
Segunda-feira de manhã, dia 20/agosto, iniciamos uma semana de safári. Este é o nosso jipão, dirigido pelo motorista e guia Daniel, acompanhado pelo cozinheiro Bernhard. Nosso roteiro: Lago Nakuru (1 dia), Naivasha e o Hells Gate (1 dia), e o Parque Massai Mara (3 dias). Apertamos os cintos e enfrentamos a estrada (péssima, por sinal... uma pena, para um país cuja grande renda é o turismo!) Desfrutamos ao máximo a companhia dos filhos e as belezas da natureza.
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NO CAMINHO

No meio do trajeto, uma parada no meio da serra para ver o Vale Rift, famoso pelo seu tamanho e pela concentração de animais selvagens. Estávamos a 2140 metros de altitude (Nairobi fica a cerca de 1700 m). Muitas barracas de souvenirs "penduradas" na beira da estrada.


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Esta foi a nossa primeira imagem do Lako Nakuru: num primeiro plano as zebras, depois grupos de pelicanos, e na beira do lago os flamingos!!!




Milhares de flamingos "tingem" toda a margem do Lago Nakuru de cor-de-rosa. É uma imagem que já tinha visto em cartões postais e revistas, mas que só vendo pessoalmente para desfrutar da beleza e da maravilha que estas aves nos proporcionam. - Há um mirante no alto do morro dentro do parque, de onde se avista todo o lago... é uma coisa indescritível. Parece-me ser a maior concentração de flamingos do planeta.

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Uma família de girafas, e uma mamãe rinoceronte com o seu filhote adolescente foi uma visão muito linda na beira do lago Nakuru.
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O "Hells Gate National Park" foi o destino do nosso segundo dia de safári. O "Portão do Inferno" chama-se assim devido às fontes de água quente que vertem das rochas e da terra. O vapor da água quente é usado para geração de energia elétrica. Visitamos as instalações dentro do parque. Há também vários animais no parque: girafas, búfalos, baboos (babuínos), zebras, antílopes de várias espécies... É possível visitar o parque de carro, de bicicleta (alugam na entrada do parque) ou a pé. Há também muitas formações rochosas, escarpas e paredões, que servem de abrigo para vários tipos de aves. E o chamariz mesmo é o desfiladeiro!!!


Foi novamente uma aventura descer o desfiladeiro do Hells Gate (Lídia, quem te viu e quem te vê, - como disse a Kuki...). É uma prova de resistência física e equilíbrio tanto a descida como a subida. Mas vale à pena ver as esculturas nas pedras e o vale que se forma pela ação das águas. A cada ano o desfiladeiro afunda mais um pouco na época das chuvas. Há vertentes de água quente, fervendo, pois a região é vulcânica.

Aliás, a propósito, sentimos em nossa casa em Nairobi vários terremotos que aconteceram na divisa da Tanzânia com o Quênia. É uma sensação muito estranha sentir a cama ou a cadeira tremer, as portas dos armários baterem, as janelas e as telhas trepidarem... (isto antes do Dickson e a Tati virem).

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O LAGO NAIVASHA


O belíssimo amanhecer ao lado do Lago Naivasha e a sinfonia de inúmeros pássaros à volta das nossas barracas marcou o início de mais um belo dia. O Quênia, e especialmente esta região de Naivasha, é reconhecido mundialmente pela grande quantidade e variedade de pássaros. - Acordamos cedo, e após o café da manhã pegamos o rumo do Parque Massai Mara.

TATI E DICKSON - 4 - Massai Mara

Chegamos ao Massai Mara na tarde da quarta-feira e ficamos até a sexta-feira. Logo na entrada do parque vimos um leopardo no alto de uma árvore, bem na beira da trilha, animal raro de se ver. devido à posição do sol, nas fotos só aparece a silueta do animal.
Vimos muitos leões, que às vezes passam tranquilos entre os carros, que param para dar passagem à sua majestade.
Vimos também muitos abutres desta vez, de várias espécies. O papel deles é fundamental na limpeza das carcaças; dizem que, se não fossem eles, o cheiro de carniça no parque seria insuportável.
Na primeira noite dormimos em barracas. Na segunda e terceira noite conseguimos os pequenos alojamentos que ocupamos da primeira vez que estivemos no parque.
É uma beleza a sensação de liberdade no meio dos animais no seu habitat natural. E acompanhados dos filhos é melhor ainda, cada um mais empolgado com o que se estava vendo. Só podemos agradecer a Deus pela beleza da natureza, e que alguém há algum tempo atrás teve a feliz idéia de preservar nestas parques naturais.




Agosto é o melhor mês para se ver animais no Massai Mara. Acontece a migração anual de gnus e zebras do Parque Serengueti, na Tanzânia, para o Massai Mara. Vários programas do canal National Geografic já mostraram esta famosa travessia do rio que divide os dois países. Os animais são vítimas dos crocodilos na travessia, e depois dos leões, cheetas e outros predadores nas planícies. São mais de 2 milhões de gnus que fazem a travessia. Tivemos a sorte de ver um grupo deles iniciar a travessia numa braço mais seco do rio Mara.

Numa das fotos: o marco da divisa seca entre os dois países.









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Foram tantas boas lembranças dos meninos (o Léo e o Paulo), que só falávamos deles quando estivemos no parque com eles (acho que o Dickson e a Tati ficaram cansados de tanto que a Lídia e eu nos referíamos a eles quando visitamos o parque pela primeira vez...) Seria um sonho ter a família toda reunida para uma experiência destas. E o sonho se realizou (pelo menos na telinha do computador)...
... pois nada que a tecnologia não resolve. Tiramos foto no mesmo lugar e... vejam o que o Paulo fez no computador (precisando do seu serviço, é só contratar...)
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Dickson e Tatiana visitaram a aldeia massai que nós visitamos na outra vez com o Léo e o Paulo. Passaram pelas mesmas belas e boas experiências de conhecer um pouco de uma cultura super-primitiva, mas que convive com a era atual, procurando manter as suas raízes na forma de morar, de constituir família, de se caracterizar com muitos adornos, na maneira de vestir, etc.



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Foi muito legal reencontrar o guia massai MBANDI, que esteve conosco no safári com o Léo e o Paulo. Cumprimentei-o como velhos amigos... dia seguinte ele nos deu de presente um "shuka" - uma manta massai, e um colar massai para a Lídia. Lógico que posamos com os presentes e o Mbandi.
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Desta vez vimos muitos elefantes, várias manadas, bem de perto. E uma cheeta (guepardo) estirado na sombra. Normalmente parece que os animais ignoram os turistas: andam normalmente como se ninguém estivesse ali a observá-los. Alguns são mais ariscos e assustados e saem correndo.
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NOSSO COZINHEIRO











O nosso cozinheiro Bernhard preparava toda a excelente comida em fogo de carvão, no chão. Colocava uma grade por cima das brasas e ali cozinhava. Sempre arrumava a mesa com capricho nos acampamentos e na beira da estrada para os lanches, com muita agilidade.




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A VOLTA


No final do safári, uma última foto com o jipe Land Cruiser de capota aberta. (Na estrada não é permitido andar de capota aberta; só dentro dos parques.)















VALEU, pessoal, mais ste safári!!! Quem serão os próximos a vir fazer um safári?





















TATI E DICKSON - 5 - Oceano Índico


MOMBASA
De 27/agosto a 1º/setembro (segunda-feira a sábado) visitamos o litoral do Quênia.
Nossa primeira visão do Oceano Índico foi junto ao Fort Jesus, em Mombasa!
Vasco da Gama, navegador português, passou por aqui em 1498. O Forte foi construído em 1593, como ponto de apoio e proteção no caminho para a Índia. Em 1698 o Forte foi conquistado pelo árabes e a cidade ficou sob o domínio do Sultão de Oman.
A parte antiga de Mombasa tem forte característica islâmica na sua arquitetura. O guia turístico Mohamed nos levou para conhecer a cidade velha e o Forte, contando muitos detalhes da história da cidade.
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MALINDI




De Mombasa fomos para Malindi, ao Norte (2horas de viagem). Vimos muitas plantações de cisal no caminho.

Os táxis são estes carrinhos de 3 rodas (rominsetas???); não sei como agüentam as ruas esburacadas... (as ruas e estradas são um capítulo à parte no Quênia).

Quando visitamos o Malindi Marine National Park, a maré estava baixa. Como é uma região de corais, formam-se pequenas piscinas no fundo do mar, que ficam descobertas na maré baixa, cada uma formando um pequeno aquário, com corais, algas e pequenos animais; água límpida, transparente. Vimos ouriços do mar, caramujos, pequenos peixes e esta estrela-do-mar. Parecia que a gente estava mergulhando, vendo o fundo do mar. Foi uma experiência muito linda!

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BAOBÁS

No trajeto (e tb. em Mombasa) vimos muitos baobás - árvores enormes, com troncos muito grandes, e algumas parece que estão plantadas de cabeça para baixo, sendo os galhos as raízes (assim diz a lenda).

Se não me engano, o baobá tem um destaque no livro "O Pequeno Príncipe" e é uma árvore característica desta região da África.


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DIANE



Na sexta-feira fomos de Malindi para Diane (pena que não fomos antes...); uma praia belíssima, com areia limpa. Ficamos num excelente hotel, com poucos alojamentos. O hotel oferece aulas de mergulho; mas o pouco tempo não permitiu desfrutarmos desta experiência. O almoço com frutos do mar no restaurante à beira-mar ficou na lembrança!





Quando chegamos em Diane, a maré estava baixa e o pessoal estava alugando camelos para passear na praia... uma visão belíssima! - A maré muda a cada 6h, num movimento impressionante das ondas. Na maré cheia, as ondas batem nas mesas do restaurante à beira mar; na maré baixa, a praia se estende longe, como se vê aqui, deixando os barcos ancorados ao alcance da sua mão.
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Mombasa é uma ilha. Para ir ao litoral Norte existe ponte; mas para o litoral Sul é necessário pegar o Ferry Boat. Na ida para Diane foi ótimo, sem fila e rápido. Mas na volta demoramos mais de uma hora para atravessar. A temperatura fora do carro chegou a 51ºC (no termômetro do carro). - Muito pedestre atravessa a balsa - uma multidão! coisa impressionante! - Levamos umas 9h na viagem de volta, principalmente devido às péssimas estradas em obras nas proximidades de Mombasa e de Nairobi. O maior trajeto está com bom asfalto. - Chegamos bem em casa, cansados, às 20h30min da noite de sábado.