Famosos em toda a África são "The Big Five"= Os Cinco Grandes. Tivemos a boa sorte de ver todos os cinco em nossas andanças pelo Parque Maasai Mara e pelo Safari Walk (em Nairobi).
Os leões são um caso à parte: é realmente o REI, na sua imponência e não tá "nem aí" para os turistas. Continua sua vida normal sem se importar que está sendo observado. Este casal ia atravessando a rua bem na nossa frente. lógico que paramos para dar passagem ao REI.
O búfalo é um animal MUITO perigoso, pois na sua irritação ele ataca o que está na sua frente. Dificilmente um leão se mete com um búfalo adulto, pois o leão perde. Conseguimos chegar perto de vários, que ficaram nos olhando sem se irritar...(ainda bem...)
As cheetas estavam tomando o seu "breakfast" de manhã cedo: uma gazela. A cheeta é o animal mais veloz, podendo atingir uma velocidade de 120 km p/h ao perseguir um animal.
Entre os "Cinco Grandes" não podia faltar o elefante, o maior deles em tamanho. Vimos um grupo de longe, e alguns isolados bem de perto, como este, que nos deixou aproximar e continuou pastando como se ninguém estivesse observando. Foi muito legal ver este ENORME animal no seu habitat.
Para completar os "Cinco Grandes", faltava o Rhino. No terceiro dia do safari fomos à região do parque em que os rhinos costumam estar. Há mais ou menos 45 rinocerontes no parque, mas eles são muito assustados e se escondem quando ouvem o barulho do carro. Resultado: Fomos ver o Rhino do "Safari Walk", um passeio a pé no Parque Nacional pertinho aqui de casa. Veja a proximidade que estávamos dele!!! (Lógico que havia uma cerca elétrica entre nós e ele...)
Depois do "breakfast", fomos visitar uma vila maasai, perto do parque. Foi uma experiência muito interessante para conhecer um pouco melhor esta cultura tão única.
O homem maasai, prá mostrar que é homem, tem que matar um leão (mas o grupo ajuda!), e com a juba fazer um tipo de "cocar". Os homens dançaram e cantaram, depois as mulheres cantaram e dançaram. Depois eles colocaram o "cocar" na cabeça de cada um de nós.
As casas dos massai são feitas de pau-a-pique, preenchidas com bosta de vaca (isto mesmo: não barro, como as casinhas de pau-a-pique no Brasil!). Apesar do povo ser alto, as casas são baixinhas, pois eles não têm galhos grandes o suficiente para sustentar a estrutura da casa. Num canto da casa fica a cama da "mama" e no outro canto a cama do "papa", e a cosinha fica no meio. As crianças vão morar com os avós numa outra cabana. Apenas um pequeno buraco ilunna um pouco o ambiente. Os homens podem ter mais que uma mulher,e cada uma tem a sua própria casa.
Após as apresentações e da visita à casa dos maasai, as mulheres apresentaram um bazar com o seu artesanato: muita coisa linda. As mesas também eram feitas de bosta de vaca... uma coisa muito estranha para nós... É impressionante que no meio de uma rusticidade e simplicidade incríveis, elas conseguem fazer um artesato tão preciso e detalhado.
Na entrada do parque um grupo de mulheres maasai oferecia artesato, sentadas no chão.
O gado é a riqueza e a vida do povo maasai (ou massai), e também a base da sua alimentação. Eles tiram sangue do gado vivo, tomam puro ou misturam com leite. Hoje em dia eles já estão comendo alguma farinha de milho também; mas nada de verduras ou frutas... O organismo deles está adaptado a esta alimentação.
No final do dia, voltando ao acampamento, vimos este espetáculo de luta entre dois impalas macho: Eles disputam o harém... o vencedor fica com as fêmeas do outro. Mas, depois de algum tempo de luta, apareceu um outro macho correndo e acabou com a luta. Foi uma correria geral de impalas, saltando; bonito de ver!!!
Bem, vamos à terceira parte desse nosso Safari.
Este é o rio Mara, infestado de hipopótamos e crocodilos enormes! Neste ponto que acontece a migração anual em julho/agosto de milhares de gnus, zebras e gazelas, vindos do Parque Serengueti, na Tanzania, na época da seca lá. Os crocodilos fazem a festa e enchem a pança!
Pouco depois paramos para tomar o nosso lanche. Foi uma parada revigorante, gostosa e necessária. O nosso jipão nos fundos; e a casinha de sapé era um posto de controle; havia uma ponte ali que levava para a Tanzania. O pessoal perguntou de onde éramos e invariavelmente o comentário era o mesmo quando dizíamos que éramos do Brasil: "Ah, Ronaldinho!" Todo o mundo conhece o craque!!!
Após o lanche fomos caminhar um pouco e a Lídia ficou sentada na sombra fazendo sudoku. Encontramos vários macaquinhos na beira do rio, em cima da ponte... e quando voltamos, eis que eles vieram atrás e se atreveram a mexer na sacola do lanche em busca de comida...
Levamos muita água junto, pois o calor do dia é forte. Mas chegou uma hora que catamos a "ceva" de dentro do isopor; até a Lídia entrou na roda!
Visitamos dois lugares no parque com hipopótamos. Nos dois foi possível descer do carro ( o que em áreas de leões, etc. não era possível).
O Parque é enorme! São cerca de 1800km2 (quilômetros quadrados). Mesmo assim, é pequeno em comparação com outros parques do Kenya. Mas tem a vantagem de ter uma grande concentração de animais em menos espaço, o que favorece ver o animais sem andar tanto.
Vamos ao 2º dia do safari. O Jipão levanta a capota e pudemos ficar de pé para ter melhor visibilidade e desfrutar a brisa gostosa, além de ficarmos na sombra. De manhã cedo era bem friozinho e tínhamos que nos agasalhar bem, mas depois esquentava. Foi tudo muito legal!!!
Madrugamos para ver o movimento matutino dos animais, que sempre é mais intenso que no retante do dia. Nosso acampamento ficava do lado de fora do parque e cada vez passávamos por este portão. Depois da primeira ronda, voltávamos para tomar café (por volta das 9:30h); o cozinheiro nos esperava com panquecas quentinhas e outras coisas boas. Depois cada um fazia o seu lanche e íamos passear no parque até 18:30h.
O jipe era bastante amplo e tinha lugar para mais duas pessoas. Tivemos sorte de sermos só a nossa família... pudemos nos espaçar bastante...
Levantamos bem cedo, às 6h da manhã, para ver o sol nascer no parque; foi lindo! E bem cedo os animais estão ativos (perto do meio-dia eles descansam e voltam a ficar ativos à noitinha). Flagramos um leão comendo o seu "breakfast" (café da manhã): tinha acabado de caçar um javali (warthog), que ainda estava grunhindo; o bicho demorou para morrer! O leão começa a comer o bicho pela parte mais macia: a barriga, e depois o pernil trazeiro. Um casal de leões que estávamos acompanhando a mais tempo chegou perto, mas acomodou-se calmamente perto do leão caçador. Nos explicaram que eles não tinham o direito de disputar a refeição, pois não tinham ajudado a caçar; se tentassem, ia dar briga das feias; mas, se sobrasse alguma coisa, eles seriam os primeros da fila...
As girafas maasai são caracterísiticas deste parque e se distinguem das outras duas espécies pelo tipo de manchas. São tranquilas e mansas (aparentemente). Vimos vários grupos.
De repente o motorista saiu do caminho e subiu no gramado. Quando parou, estávamos ao lado da toca de uma hiena, com filhotes.
Vimos duas leoas deitadas no sol. Paramos o carro e elas imediantamente se dirigiram para aproveitar a sombra do carro. Uma deitou a cabeça embaixo do carro. Podíamos quase tocá-las. Ficamos um tempo ali, apreciando a folga das "meninas" e tirando fotos. O motora (motorista) teve que fazer uma manobra para sair, pois elas nem se mexeram quando ele ligou novamente o carro. - Na foto: O Paulo.
Queremos compartilhar com nossos amigos uma experência incrível que tivemos aqui: UM SAFARI de três dias, de 7 a 9 de março/2007, aproveitando a visita de nossos filhos Léo e Paulo. Contratamos uma companhia de turismo e lá fomos nós... para o parque Reserva Nacional Masai Mara. Este parque faz divisa com o famoso parque Serengueti, da Tanzania. Viajamos cerca de 8h, contando as paradas no meio do caminho para apreciar a paisagem e para o lanche. O motorista Joseph e o cozinheiro Peter foram companheiros muito especiais e atenciosos.
Certos trechos da estrada estavam muito ruins e só com um carro como o nosso JIPÃO para passar. Paramos na beira da estrada num pequeno restaurante para o lanche, preparado pelo nosso cozinheiro.
Chegamos por volta das 5h da tarde num dos portões de entrada do Parque. Visitamos o parque até quase às 7h da noite e daí fomos para o nosso acampamento. "Foi-se o primeiro dia e eis que foi muito bom!!!"
Esta foi a nossa primeira vista do parque: Inúmeras gazellas, de vários tipos e tamanhos. Esta aí é uma pequena, que mexe continuamente o rabo, sempre alerta, pois é um alimento bem disputado por leões, cheetas e hienas.
O Maasai Mara tem uma grande concentração de leões; mas, segundo o guia, tem épocas que não se vê um leão. Ele nos chamava de "lucky people" (gente de sorte), pois perdemos a conta de quantos leões nós vimos, geralmente em grupos. Vamos mostrar algumas cenas incríveis que vivenciamos com os leões!!! Aguardem!!!
Foi bonito de ver um bando de avestruzes atravessando na frente do carro!!!
O acampamento ficava na beira de um rio e tinha barracas e cabanas. Ficamos hospedados nesta e Léo e Paulo eram nossos vizinhos na cabana ao lado. À noite ouvimos vários sons estranhos. De manhã perguntamos ao guia que sons eram aqueles; ele disse: eu ouvi baboos (macacos), hienas, cheetas e leões!... E nós levantamos de noite e saímos tranquilos para ir no banheiro!!!! Faz parte de um safari...
Lídia está virando uma "expert" no computador. Para quem não sabia nem ligar um computador, (analfabeta eletrônica, como alguns dizem), ela aprendeu super-bem! Fala com os filhos todos o dias pelo messenger e nos finais de semana pelo skype. Procura notícias na internet e está se comunicando por e-mail com vários amigas e familiares.
Estes são os banheiros coletivos dos conjuntos habitacionais.
A maioria das família que temos visitado mora em conjuntos como este da foto, às vezes um pouco melhores do que este, às vezes piores. Um conjunto que visitei era todo de zinco: paredes e telhado, com uma porta e uma janela na frente. São várias peças, cada uma delas ocupada por uma família, com um páteo coletivo. O tanque para lavar roupa e para lavar louça também é coletivo, e o banheiro também. Às vezes o WC é privativo. As peças têm uma divisão feita por uma cortina, com um sofá ou umas cadeiras na entrada. De trás da cortina eles buscam água dum balde, trazem a comida que preparam com antecedência, pratos, etc. Ali também ficam as camas.
Quando visitamos a Monica, vimos como são necessitados! Moram numa peça só, dividida por uma cortina, com paredes forradas com jornal. E pagam aluguel !
No dia 28/Jan/07 fomos visitar a Monica em sua casa. Eles moram num bairro muito pobre e muito populoso: Ongata Rongai. Enfrentamos umas ruas muito esburacadas, lotadas de gente, passamos no meio de uma feira... Esta a condição da maioria do povo que temos visitado. (Vou publicar foto e comentar sobre as moradias populares daqui.)
A Monica é muito querida. Ela olha para nós e ri. A família tem vindo regularmente ao culto e estamos curtindo esta menina.
Os pais da nossa afilhada chamam-se: Joseph e Eveline Mbui.
Ganhamos uma afilhadinha! O batizado da Monica foi no dia 07/Jan/07.
Lídia recebeu os convidados para o Natal em nossa casa em traje africano! Cada um trouxe um prato de doces ou salgados. Oito pessoas estiveram reunidas para celebrar o Natal conosco.
O Programa de Natal (24/Dez ,17 horas) não teve participação de crianças, pois a maioria viaja para seu lugar de origem. Mesmo assim, tivemos mais de 50 pessoas no culto. "Feliz Natal" foi dito em 17 línguas diferentes no início pelos participantes do culto, o que dá uma idéia da diversidade de pessoas e línguas que temos em nossa comunidade. As leituras, hinos e orações foram feitos em diferentes línguas. No final cantamos "Noite Feliz" em oito línguas diferentes!
Vamos compartilhar algumas fotos e notícias passadas, procurando dar uma imagem de como é a nossa vida aqui, com seus contrastes. Depois de fazer uma "revisão" nas fotos desde que chegamos, vamos vamos manter o Blog semanal, com notícias atualizadas. Mas temos muito a compartilhar das nossas primeiras experiências e primeira impressão.
E no dia 15 de março "acabou-se o que era doce": O Léo e o Paulo tiveram que voltar ao Brasil. Deixaram uma enorme saudade...MAS VALEU D+!!!(Esta foto foi tirada na frente do aeroporto, os dois com as mochilas, cheias de lembranças...) Mas a melhor lembrança ficou na retina e no coração (como disse o Léo): Não dá para descrever o que vimos e vivenciamos juntos estas duas semanas!!! Tiramos cerca de 2000 fotos. Agora que aprendi a trabalhar no BLOG, de vez em quando vou voltar no tempo e compartilhar mais algumas experiências. Agradecemos a Deus que nos deu estas alegrias e nos protegeu em todas as viagens e aventuras.
Mas o mais emocionante no passeio de barco foi chegar perto dos hipopótamos. Vimos vários grupos de "HIPPOS" durante o passeio. (E, como disse a Tati quando viu a foto com a Cheeta "Mrs. Milo": "E eu dormindo tranquila aqui em Porto Alegre...").
Quando saímos do Parque, fomos até o Lago Naivasha, pegamos um bote e fomos circundando a "CRESCENT ISLAND". Vimos um bando de pelicanos e mergulhões, e muitas outras aves: águias pescadoras, vários tipos de mergulhões, etc.
